21 mar, 2025

BRAVA registra EBITDA de R$ 3,5 bilhões em 2024

Companhia alcançou receita líquida consolidada de R$10,1 bilhões no ano

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por Brava Energia

Companhia alcançou receita líquida consolidada de R$10,1 bilhões no ano

A BRAVA Energia registrou em 2024 um EBITDA de US$ 667 milhões, o equivalente a R$ 3,5 bilhões, conforme balanço financeiro do 4T24 e ano 2024. A receita líquida consolidada do ano foi de R$ 10,1 bilhões, um aumento de 44,1%, na comparação com 2023. A Companhia encerrou o trimestre com redução de custos operacionais e uma posição de caixa de aproximadamente US$ 1 bilhão. Já em 2025, começou o ano com recorde de produção em seus ativos.

A produção média, que no balanço de 2024, foi de 56 mil barris de petróleo por dia, em fevereiro já superou os 73 mil barris diários, um recorde para a empresa. Já o custo de produção (lifting cost) reportado no balanço do 4T24 foi de US$ 17,5 por barril, com destaque para o lifting cost onshore, que apresentou uma redução de 17% em relação ao trimestre anterior. O número foi impulsionado pelo melhor resultado no Complexo do Recôncavo desde a aquisição do ativo.

O ano de 2024 da BRAVA foi marcado, dentre outros fatores, pela entrada em operação do FPSO Atlanta. O novo sistema de produção, que custou US$ 1,2 bilhão em investimento, começou a produzir no último dia de 2024. Na primeira semana de março, a produção média registrada com dois poços conectados à embarcação foi de 25,6 mil barris por dia. A capacidade da unidade é de até 50 mil barris diários, quando todos os seis poços estiverem conectados ao FPSO.

“2024 foi o ano de criação e consolidação da BRAVA. Tivemos avanços importantes para o fortalecimento da companhia e esperamos obter em 2025 os frutos do trabalho iniciado em 2024”, destacou Décio Oddone, CEO da BRAVA.

Com o início da produção do FPSO Atlanta, a BRAVA se tornou a primeira companhia independente de petróleo e gás do país a desenvolver um sistema de produção em águas profundas desde a fase inicial. Após pouco mais de 50 dias de operação, a empresa realizou a primeira transferência de óleo que permitiu a venda de um milhão de barris do Sistema Definitivo de Atlanta.

Também no ano passado, a BRAVA concluiu a aquisição da participação de 23% nos campos de petróleo de Abalone, Ostra e Argonauta, que formam o Parque das Conchas, na Bacia de Campos. A companhia retomou, ainda, a produção em Papa-Terra e manteve a estabilidade da produção com eficiência elevada dos seus ativos onshore.

 

Perspectivas para 2025

Em fevereiro deste ano, o Conselho de Administração da Brava sancionou a execução do início da segunda fase do Sistema Definitivo de Atlanta, com a perfuração e a interligação de dois poços no campo. A decisão também contempla dois novos poços em Papa-Terra, com opção de desenvolvimento de Malombe. O início da campanha se dará no quarto trimestre deste ano, com previsão das primeiras conexões de poços em 2026.

A BRAVA também atingiu em fevereiro seu nível recorde de produção, registrando 73.854 barris por dia. O aumento é puxado pela evolução da produção de Atlanta, Papa-Terra e Parque das Conchas. Os ativos onshore também se destacaram, com uma produção nunca antes registrada de 35,4 mil barris de óleo equivalente por dia, com otimizações de CAPEX e estabilidade, fruto do investimento na revitalização destes campos maduros.

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